segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Sessão de lançamento de "Sonhos Submersos" em Aveiro


Realizou-se no passado dia 6 de Fevereiro (Sábado), o lançamento do livro “Sonhos Submersos” no Mercado Negro em Aveiro, que contou com a aderência de inúmero público leitor.

Os meus agradecimentos à Marisa do Mercado Negro, à minha editora Fronteira do Caos e a todos/as os/as que fizeram o favor de estar presentes.

“Sonhos Submersos”, tenta ser uma uma narrativa singela da vida de uma mulher atirada para a diáspora e que, longe da Pátria se enamora por um homem que haveria de lhe marcar a vida; para o melhor e para o pior.

Apaixonada, foge da casa dos pais para assumir uma relação que se veio a revelar efémera, traiçoeira, desgastante e frustrante.
Ainda assim, Soledade nunca deixou que as contingências da vida, da vontade – ou falta dela – do único homem a quem amou, fossem uma contrariedade. É comovente verificar o amor incondicional, a esperança, a luta desesperada por esse amor. Acredito que Soledade morreu a pensar que ainda era possível. Num mundo onde se desiste facilmente e, as relações são cada vez mais um mero contrato a prazo – cada vez mais curto – é edificante sabermos que, algures no tempo – ainda muito próximo de nós – existem ou existiram pessoas como Soledade, capazes de se empenharem verdadeiramente naquilo em que acreditam!

Os gregos, inventores e impulsionadores de tantas artes, inventaram a arte da memória, que, à semelhança das outras artes, seria posteriormente cultivada e adaptada pelos romanos, marcando profundamente a cultura ocidental.

O nome desta arte, designada como mnemotecnia, tem origem em Mnemossyne, a deusa da memória, esposa de Zeus e mãe de todas as musas. A deusa da memória tinha como poder conferir imortalidade aos mortais, porque quando um artista, um historiador ou um poeta regista momentos, gestos, acontecimentos, palavras, está a perpetuar, através do tempo, tudo aquilo que diz respeito à história da humanidade e à matéria do ser.